A Polícia Civil do Paraná deflagrou nesta terça-feira (20), uma operação que investiga fraudes e irregularidades em contratos hospitalares envolvendo o município de Campina da Lagoa e Altamira do Paraná. A ação, comandada pela Divisão Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), cumpriu mandados de busca e apreensão em Campina da Lagoa e Tamarana no Paraná, recolhendo celulares, computadores e documentos que servirão de prova no inquérito.
A investigação teve início em 2023, após a morte de um bebê de dois meses que foi atendida no hospital de Campina da Lagoa. O caso levantou suspeitas sobre a gestão do contrato de prestação de serviços hospitalares e resultou em denúncias apresentadas pelo advogado da família à Polícia Civil.
De acordo com o delegado Rogerson Ribas Salgado, os alvos da operação utilizavam laranjas para movimentar recursos e ocultar patrimônio, levantando indícios de crimes como falsidade ideológica, fraude em licitação, ocultação de patrimonio e organização criminosa.
“Essa investigação é complexa e de longo prazo. Com a coleta de documentos e equipamentos, todo o material será encaminhado para análise técnica, possibilitando fechar o contexto probatório e identificar responsabilidades”, afirmou o delegado.
Além da apuração criminal, o caso segue em trâmite na Justiça por conta da morte do bebê, que deu origem às primeiras denúncias.